A Pastoral Presbiteral da Arquidiocese de Maringá promoveu na manhã de quarta-feira, 15 de março, formação sobre transtorno do Espectro Autista (TEA).
Representantes da Associação Maringaense dos Autistas (AMA)e do Instituto Maringaense de Autismo (IMA) foram convidados para repassar informações sobre autismo aos padres, com o objetivo de sensibilizar a Igreja para a causa.
Para o padre Reginaldo Teruel, coordenador da Pastoral Presbiteral, escutar pais e profissionais que trabalham com os autistas faz com que a Igreja cresça em sua capacidade de acolhimento. “Foi uma manhã libertadora, que nos trouxe pistas para encurtar as distâncias entre nós”, comenta.
Em sua fala aos padres, a psicóloga clínica especialista em autismo, Ângela Cecília Rezende, destacou a necessidade de se criar uma cultura de acolhimento para as famílias de autistas, também nos ambientes da Igreja. “Penso que a proposta é muito mais do que incluir. É acolher. Ao ponto que todos possam estar conscientes da importância de nos ajudar”, disse.
A diretora do IMA (Instituto Maringaense de Autismo), Michele Palma, e o presidente do instituto, Gilberto Braz Palma (Giba), também celebraram o encontro. “Nossa luta não é fácil e precisamos do apoio da Igreja. Isso nos fortalece e nos aproxima do amor de Deus. Somos gratos por esse apoio”.
Os pais de autistas, Diego Contiero e Lígia Maria Perina, foram convidados para participar da capacitação e partilhar seus depoimentos com os padres. Ao final, avaliaram que este importante momento com o clero foi um divisor de águas. “Nós pais nos sentimos abraçados pelos nossos pastores, nos dando esperança de um acolhimento mais eficaz”, comentaram.
