Reflexão litúrgica: Terça-feira, 11/06/2024 – X Semana do Tempo Comum, Memória de São Barnabé, Apóstolo

10 de Junho de 2024

"Reflexão litúrgica: Terça-feira, 11/06/2024 – X Semana do Tempo Comum, Memória de São Barnabé, Apóstolo"

BARNABÉ ERA UM HOMEM VIRTUOSO, CHEIO DO ESPÍRITO SANTO E DE FÉ 

Barnabé, que significa, ‘filho da Consolação’, natural de Chipre, entregou aos Apóstolos aquilo que ganhara com a venda de seu campo (At 4,36-37). Homem virtuoso e cheio do Espírito Santo e de fé, exortava todos a perseverarem de coração firme no senhor. Apresentou Paulo à Igreja, foi companheiro dele na primeira viagem missionária e no primeiro Concílio de Jerusalém. Sua memória celebra-se neste dia nos ritos bizantino e sírio. Seu nome faz parte do Cânon Romano. 

Na Liturgia desta terça-feira da X Semana do Tempo Comum, na 1ª Leitura (At 11,21b-26;13,1-3), vemos que Antioquia era uma das cidades mais importantes do império romano e lá a evangelização se dirigiu primeiro aos judeus e, com a vinda de alguns cristãos de Chipre e de Cirene, se estende também aos gregos. A nova Igreja nasce ligada à igreja-mãe de Jerusalém, graças ao envio de Barnabé. Ao lado de Jerusalém, Antioquia será centro importante. E Lucas frisa isso, lembrando que aí apareceu pela primeira vez o nome cristãos. 

Em Antioquia começa uma nova etapa na história da Igreja: a difusão do Evangelho em ambiente pagão. A igreja de Antioquia já se apresenta organizada: funções partilhadas e decisões tomadas pela assembleia, em clima de oração e discernimento, clima referendado pelo Espírito Santo. A missão não nasce por iniciativa de indivíduos, mas a partir de uma comunidade cheia de vida, que escolhe e designa indivíduos para a missão. 

No Evangelho (Mt 10,7-13), vemos que a missão dos apóstolos é reunir o povo para seguir a Jesus, o novo Pastor. Ela se realiza mediante o anúncio do Reino e pela ação que concretiza os sinais da presença do Reino. A missão se desenvolve em clima de gratuidade, pobreza e confiança, e comunica o bem fundamental da paz, isto é, da plena realização de todas as dimensões da vida humana. Os enviados são portadores da libertação; rejeitá-los é rejeitar a salvação e atrair sobre si o julgamento. 


Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus. 


Pe. Leomar Antonio Montagna 

Presbítero da Arquidiocese de Maringá – PR 

Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças – Sarandi – PR