Igreja Católica inaugura “Espaço Pacificar” para mediar conflitos interpessoais

27 de Março de 2018

Igreja Católica inaugura “Espaço Pacificar” para mediar conflitos interpessoais


O Espaço Pacificar, sala em que funcionará o “Projeto Somos Todos Irmãos”, será inaugurado na tarde de quarta-feira (28) após a Santa Missa das 15h, na paróquia Divino Espírito Santo em Maringá. O projeto fará um trabalho de parceria com Programa “Pacificar é Divino”, do Tribunal de Justiça do Paraná.

Criado em 2017 pelo TJ-PR, o programa “Pacificar é Divino” pretende desenvolver ações conjuntas com instituições religiosas do estado, com o objetivo de difundir a cultura do diálogo e da conciliação, evitando o ajuizamento de ações.

Na prática a iniciativa pretende trabalhar com a possibilidade de acordo nos conflitos em fase pré-processual, casos que ainda não se transformaram em ações judiciais.

Em Maringá, o projeto está sendo articulado pelo Grupo de Diálogo Inter-religioso (GDI).



Como vai funcionar?

Voluntários capacitados e credenciados junto ao Poder Judiciário vão atender semanalmente pessoas que precisem de orientação para resolução de conflitos interpessoais de justiça individual de natureza familiar, patrimonial e de ofensa moral – questões familiares; com vizinhos, e com outras pessoas decorrentes de descumprimento de violação de direitos; conflitos interpessoais de justiça pública caracterizado como crime de pequeno e médio potencial ofensivo; conflitos interpessoais de justiça institucional por violação de direitos fundamentais.

Já o atendimento de conflitos interpessoais de justiça pública e de justiça institucional terá início seis meses após à inauguração do Espaço Pacificar para orientação e encaminhamento aos órgãos públicos ou entidades competentes para atender a questão reclamada.

O atendimento gratuito será realizado todas às terças-feiras, das 19h às 21h, na Paróquia Divino Espírito Santo.

O advogado e leigo católico Alberto Abraão, um dos idealizadores do projeto, diz que “Maringá dá exemplo para o Brasil de como Justiça e religiões podem e devem caminhar de mãos dadas e fraternas para a superação da Cultura da Violência”.