Artigo: Dia Internacional da Mulher - Dignidade e vocação da Mulher

06 de Março de 2020

Artigo: Dia Internacional da Mulher - Dignidade e vocação da Mulher

É uma grande satisfação poder falar sobre Mulher! E podemos começar nossa reflexão com o texto da Carta Apostólica Mulieres Dignitatem, de João Paulo II, sobre a dignidade e vocação da Mulher:

“Mas a hora vem, a hora chegou, em que a vocação da mulher se realiza em plenitude, a hora em que a mulher adquire no mundo uma influência, um alcance, um poder jamais alcançados até agora. Por isso, no momento em que a humanidade conhece uma mudança tão profunda, as mulheres iluminadas do espírito do Evangelho tanto podem ajudar para que a humanidade não decaia” (MD, n. 1).

E ainda, folheando as páginas do Evangelho, passa diante de nossos olhos um grande número de mulheres, de idade e condições diversas. Desde o início da missão de Cristo, a mulher demonstra para com Ele e seu mistério uma sensibilidade especial que corresponde a uma característica da sua feminilidade. As mulheres são as primeiras junto à sepultura. São as primeiras a encontrá-la vazia. São as primeiras a ouvir: “não está aqui, porque ressuscitou, como tinha dito” (Mt 28, 6). São as primeiras a abraçar-lhe os pés (cf. Mt 28, 9). São também as primeiras a serem chamadas a anunciar esta verdade aos apóstolos (cf. Mt 28, 1-10; Lc 24, 8-11).

Diante de tão profundos reconhecimentos, temos que assumir nosso papel de portadoras da harmonia. Somos fortes diante dos problemas, somos as que unem, as que “enxergam com mais emoção do que razão”.

Não somos melhores ou maiores, somos diferentes naquilo que Deus nos permite. Temos um amor incondicional pelas pessoas, pelo serviço a Deus.

E isso entendemos quando olhamos para pastorais e movimentos: o número de mulheres que congregam, que estão à frente, liderando e unindo.

Para nós, mulheres,  não importa o momento da vida que estamos passando: seja ele bom ou ruim, importa que nos sentimos e somos fortes para continuar mantendo a alegria, seja em nossa casa com nossa família, seja no trabalho, seja na Igreja.

Diz ainda a Carta Apostólica e com muita verdade: “A mulher não pode se encontrar a si mesma senão doando amor aos outros”.

Que possamos, dentro dos Planos de Deus, juntas, contribuir como filhas de Deus, para um mundo melhor, que usemos do vigor e compaixão para isso. Que isso seja entendido por todos como um dom de feminilidade e graça que Deus nos concedeu.

Que nossa fé, continue nos salvando, assim como salvou tantas mulheres bíblicas e que são exemplos até hoje para nós.

Parabéns a todas as mulheres que de uma forma ou de outra, articulam para o bem da humanidade. Deus nos abençoe!


Cláudia Michiura

Pastoral Familiar da Arquidiocese de Maringá