Em comunhão com o Papa, Dom Severino fará consagração e entrega da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria

24 de Março de 2022

Em comunhão com o Papa, Dom Severino fará consagração e entrega da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria

O Arcebispo de Maringá, Dom Frei Severino Clasen, irá celebrar Santa Missa na intenção pela paz na Ucrânia, na próxima sexta-feira, às 12h, na Catedral de Maringá. Durante a Santa Missa, Dom Severino fará a consagração e entrega da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, em comunhão com o Papa Francisco.

O Papa pronunciará a oração na sexta-feira, festa da Anunciação, na Basílica de São Pedro, durante a celebração da Penitência às 17h (13h de Brasília). O mesmo ato, no mesmo dia, será realizado por bispos do mundo inteiro.

No Angelus de 13 de março, o Papa convidou toda a Igreja a rezar: “Peço a todas as comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela paz”. Na audiência geral de 23 de fevereiro ele pediu um dia de oração e jejum pela paz na Ucrânia na Quarta-feira de Cinzas, dizendo: “Que a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra”.

Na aparição de 13 de julho de 1917 em Fátima, Nossa Senhora havia pedido a consagração da Rússia a seu Imaculado Coração, afirmando que, se este pedido não fosse atendido, a Rússia espalharia “seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja”. Os bons”, acrescentou, “serão martirizados, o Santo Padre sofrerá muito, várias nações serão destruídas”.

Após as aparições de Fátima houve vários atos de consagração ao Imaculado Coração de Maria: Pio XII consagrou o mundo inteiro em 31 de outubro de 1942 e em 7 de julho de 1952 consagrou especificamente a Rússia ao Imaculado Coração de Maria com a Carta Apostólica Sacro vergente anno, diante da difícil situação dos cristãos forçados a viver em um regime ateu.

Paulo VI, em 1964, e João Paulo II, em 1981, 1982 e 1984 renovaram esta consagração para toda a humanidade. O Papa Wojtyla, referindo-se ao pedido de Nossa Senhora em Fátima, em 25 de março de 1984, na Praça São Pedro, em união espiritual com todos os bispos do mundo, confiou ao Imaculado Coração de Maria todos os povos e “de maneira especial… aqueles homens e nações que necessitam, particularmente, desta entrega e desta consagração”.

Em junho de 2000, quando a Santa Sé revelou a terceira parte do segredo de Fátima, o então secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, arcebispo Tarcísio Bertone, salientou que Irmã Lúcia havia pessoalmente confirmado que o ato de consagração realizado por João Paulo II em 1984 correspondia ao que Nossa Senhora havia pedido.

Com informações da CNBB