Representantes da Arquidiocese de Maringá participam do 15° Intereclesial das CEBs em Rondonópolis-MT

22 de Julho de 2023

Representantes da Arquidiocese de Maringá participam do 15° Intereclesial das CEBs em Rondonópolis-MT

De 18 a 22 de julho, representantes da Arquidiocese de Maringá participam do 15° Intereclesial das CEBs do Brasil na Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, em Rondonópolis-MT; tendo como tema: CEBs: “Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas” e lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).

Participam Dom Frei Severino Clasen, Arcebispo de Maringá; Lucimar Moreira Bueno (Lúcia), assessora leiga das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs); padre Genivaldo Ubinge, coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Maringá; Solange Marques D. da Silva, assistente de execução de projetos da Ação Evangelizadora; padre Donizeti Aparecido Pugin Souza, assessor das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e Maria Henrique de Carvalho, coordenadora CEBs Região Pastoral Paranacity.


Dom Frei Severino, faz reflexão do segundo dia do 15° Intereclesial das CEBs:

“A Igreja com todos os seus membros que têm a cabeça como Jesus Cristo, reunidos aqui em Rondonópolis nesses dias, hoje como o segundo dia de reflexão, as pequenas comunidades, as Comunidades Eclesiais de Base refletiram sobre as realidades em que nós vivemos. Quais são os nossos grandes desafios no mundo da evangelização? Onde Jesus Cristo nos chama para sermos presença, a exemplo dos discípulos no Monte Tabor, Jesus os convida para descer, estar no meio e ali perceber a realidade, as fragilidades, os pecados existenciais.

Percebemos que a nossa Igreja deve estar mais aberta para acolher os diferentes. Estar mais aberta, mais perto da juventude, acolhê-los, ouvi-los. Não só acolhê-los, mas ouvi-los, dar-lhes protagonismo para que possam também falar e ser Igreja. As minorias, aqueles que sofrem de exclusões, por exemplo: das doenças, das fragilidades, das exclusões, como aqueles que vêm também de outras religiões. Como nós podemos ter um diálogo com elas? As religiões de raízes afro, com todas as suas diferenças, o que elas têm de bonito que podem nos trazer à comunhão?

Foi um dia de ver e nós percebemos o quanto estamos distantes, criamos barreiras pelo nosso legalismo, nosso moralismo. Isto não é da doutrina de Jesus Cristo. Jesus acolhe e os convida à conversão, não faz diferenças e por isso hoje vivemos um dia de muita intensa fraternidade. Hoje caminhamos, concluindo com uma celebração e também convivência junto às famílias. A característica do Intereclesial é a convivência junto às famílias que acolhem, essa é a Igreja doméstica, a Igreja desejada por Jesus Cristo que nós encontramos na experiência primitiva do cristianismo.

Que Deus continue nos abençoando e conduzindo para uma Igreja mais alegre, acolhedora.”


Este importante encontro onde reúne o clero e lideranças das CEBs de todo o Brasil, terá encerramento no próximo sábado, 22 de julho. Encontro este que as CEBs se desafiam a tornar concreta e real a solicitação do Papa Francisco para “uma Igreja em saída, que vai ao encontro das periferias sociais e existenciais” (Evangelii Gaudium – EG). Igreja presente, que anuncia o Evangelho, atinge o coração, para que todos, independentemente de gênero, raça, cultura ou credo, tenham vida plena.