Maringá participa da Assembleia da OSIB do Regional Sul 2 da CNBB

27 de Janeiro de 2025

Maringá participa da Assembleia da OSIB do Regional Sul 2 da CNBB

Entre os dias 20 e 22 de janeiro, em Foz do Iguaçu, foi realizada a 44ª Assembleia da OSIB do Regional Sul 2 da CNBB, com a presença de 69 formadores e formandos,

sob a assessoria do Fr. Nilo Agostini e o tema “A pessoa do vocacionado: dimensão antropológica”, o objetivo foi refletir, a partir da antropológica teológica, sobre o perfil dos vocacionados que ingressam em nossos seminários.


O texto a seguir foi escrito com a colaboração do seminarista Guilherme Monteiro.


“Senhor, que é o homem para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” (Sl 8,5).


Essa pergunta ecoou entre os dias 20 e 22 de janeiro na 44ª Assembleia da OSIB (Organização de Seminários e Institutos do Brasil) em Foz do Iguaçu – PR. Orientados pelo assessor, pós-doutor em educação na UFSCAR, Frei Nilo Agostini, OFM, os formadores e formandos das diversas etapas da formação (Propedêutico, Discipulado e Configuração) partilharam sobre o tema “A pessoa do vocacionado: dimensão antropológica”.


Neste encontro, estiveram presentes da Arquidiocese de Maringá os formadores: Pe. Sandro Ferreira (Reitor da Etapa da Configuração), Pe. Edivaldo dos Santos (Diretor Espiritual da Etapa da Configuração), e também os seminaristas: Emanoel Martinelli de Livio, Guilherme Beidaki (Etapa do Discipulado) e Diego Henrique Sanches da Silva, Guilherme Monteiro de Moura, Marcos Felipe dos Santos e Rafael Alves Sperandio Brandão Rocha (Etapa da Configuração).

A dimensão antropológica é, sem dúvida, uma temática importante e necessária na pós-modernidade. Um tempo marcado pelo individualismo, pela fragmentação, relativismo, ausência de sentido na vida, perda de referências, mentiras que são anunciadas como verdades, dentre outros fatores. Diante de uma sociedade em crise, sem raízes profundas, emerge a necessidade de recorrer a princípios éticos e teológicos que levam em consideração o ser humano na sua integralidade.

Segundo Frei Nilo Agostini, o ser humano deve se colocar a caminho tendo como ideal a plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4,13). Para isso, é importante um encontro consigo, com Deus, com o próximo e com a natureza, um encontro que vai além do virtual, que seja face a face (cf. Gn 32,31).

Por meio disso, haverá acompanhamento, cuidado, gestos de acolhimento e misericórdia. Portanto, o vocacionado que se abre para essa experiência torna-se “capaz de relacionar-se, de sair de si, de projetar-se nos outros, de transcender” (FREIRE, 2007, p.30).