DIANTE DE NOSSAS INFIDELIDADES, DEUS NÃO NOS DÁ CARTA DE DIVÓRCIO, AO CONTRÁRIO, É NA CRUZ-SACRIFÍCIO QUE ELE SELA A ALIANÇA DE AMOR-SALVAÇÃO
Na Liturgia desta sexta-feira, 7ª Semana do Tempo Comum, na 1ª Leitura (Tg 5,9-12), o Apóstolo Tiago nos explica que, mesmo não vendo as transformações que esperamos e diante das adversidades da vida, não devemos desanimar e sim continuar fazendo a nossa parte: “semear o bem”. Ele nos apresenta os profetas como modelos de fé que, na história, não se dobraram e nem se deixaram vencer, mas, em todo tempo, com esperança, com paciência e resistência, confiaram na vinda do Senhor, Justo Juiz.
No Evangelho (Mc 10,1-12), vemos que Jesus recusa ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições legalistas. Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido fundamental: aliança de amor e, como tal, abençoada por Deus e com vocação de eternidade. Diante desse princípio fundamental, marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união que deve crescer sempre, e os dois se equiparam quanto aos direitos e deveres.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá – PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças – Sarandi – PR




