NÃO TORNAR ABSOLUTO AQUILO QUE É SECUNDÁRIO DEIXANDO DE LADO O QUE É ESSENCIAL: A PRÁTICA DA JUSTIÇA E DA MISERICÓRDIA
Na Liturgia desta terça-feira da XXI Semana do Tempo Comum, vemos, na 1ª Leitura (2Ts 2,1-3a.14-17), o apóstolo Paulo ressalta que a vinda do senhor não é iminente, fazendo eco à palavra de Jesus, nos diz: “não conheceis o dia nem a hora”, ele também escrevera: “O dia do Senhor vem como um ladrão”. Paulo queria dizer que a comunidade cristã vive no provisório, isto é, no hoje de Deus, fiel a seu chamado. Ela própria se torna alegre notícia de salvação quando, despojada de meios, celebra e vive a morte e ressurreição de Cristo na fiel expectativa de sua vinda. Desta maneira cada comunidade cristã é sinal da vinda do Senhor.
No Evangelho (Mt 23,23-26), Jesus nos oferece uma nova interpretação da lei mosaica, em favor da divina misericórdia. Não se condenam as exterioridades por si mesmas, mas enquanto ofuscam a lei, ou seja, o direito que é, portanto, misericórdia. Com efeito, toda pessoa é objeto da misericórdia de Deus. A fé significa alegre submissão às ordens de Deus. Só pela fé na misericórdia de Deus o ser humano obtém o critério para julgar o valor das prescrições exteriores da lei.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi-PR




