Reflexão litúrgica: sábado, 30/11/2024, Festa de Santo André, Apóstolo, XXXIV Semana do Tempo Comum

29 de Novembro de 2024

"Reflexão litúrgica: sábado, 30/11/2024, Festa de Santo André, Apóstolo, XXXIV Semana do Tempo Comum"

JESUS CHAMA PESSOAS PARA SEGUI-LO E FORMAR UM MUNDO NOVO 

Na Liturgia deste sábado, Festa de Santo André, Apóstolo, vemos na 1ª Leitura (Rm 10,9-18), que a fé leva à salvação quando nos abandonamos a Deus, reconhecendo-O como único Salvador. Mas a fé pressupõe a escuta da Palavra, pela pregação da Igreja. A pregação e a fé têm o mesmo objeto: o mistério de Jesus, Senhor, morto e ressuscitado pelo poder de Deus Pai. Por isso, quando alguém acredita, expropria-se de si mesmo e torna-se propriedade de Deus. Mas também a pregação pressupõe um evento histórico absolutamente necessário: ter sido enviado. Por outras palavras, a pregação pressupõe a missão. A mensagem evangélica, destinada a todos os povos, passa pela escolha que Jesus faz das suas testemunhas e pelo seu envio em missão: “Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16,15). 

No Evangelho (Mt 4,18-22), Jesus inicia sua atividade na Galileia, lugar dos desprezados, pisados e excluídos, região distante do centro econômico, político e religioso do seu país. Neste ambiente, Jesus se torna presença de luz. A esperança da salvação se inicia justamente numa região da qual nada se espera. Ali Jesus chama à conversão, isto é, inaugura o seu Reino. É do sofrimento, do cotidiano, de dentro da escuridão da vida e da dureza das situações que Deus chama a perceber sua luz. A fé sempre será o verdadeiro remédio para os males do mundo. 

Jesus chama pessoas para segui-lo e formar um mundo novo. Simão e André deixam a profissão; Tiago e João deixam a família. Seguir Jesus implica deixar as seguranças que possam impedir o compromisso com uma ação transformadora. 


Santo André, Apóstolo 

André, já discípulo de João Batista, seguiu a Jesus, quando o Precursor o apontou como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Irmão de Pedro, comunicou-lhe a descoberta do Messias. Ambos foram chamados pelo Mestre à beira do lago para se tornarem pescadores de homens. No prodígio da multiplicação dos pães apresenta a Jesus o menino dos cinco pães e dois peixes. Junto com Felipe informa que alguns gregos querem ver Jesus. Crucificado em Patras, sobre uma cruz disposta em X, segundo a tradição, é particularmente venerado na Igreja grega. 


Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus. 


Pe. Leomar Antonio Montagna 

Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR 

Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi-PR