NÃO TORNAR ABSOLUTO AQUILO QUE É SECUNDÁRIO DEIXANDO DE LADO O QUE É ESSENCIAL: A PRÁTICA DA JUSTIÇA E DA MISERICÓRDIA
Na Liturgia desta terça-feira da XXI Semana do Tempo Comum, vemos, na 1a Leitura (1Ts 2,1-8), o apóstolo Paulo descreve as atitudes fundamentais de um agente de pastoral: coragem, doação, testemunho, não ter segundas intenções, não colocar o dinheiro em primeiro lugar, não exigir ‘homenagens’, não se autopromover à custa de bajulações, não abusar da própria autoridade. Enfim, um agente de pastoral deve fazer com que a vida da comunidade seja testemunho da presença do Reino de Deus.
Diante desse texto, podemos nos fazer um questionamento: Com que espírito exercemos nossas funções pastorais em nossas comunidades? Somos coerentes com o que pregamos?
No Evangelho (Mt 23,23-26), Jesus nos oferece uma nova interpretação da lei mosaica, em favor da divina misericórdia. Não se condenam as exterioridades por si mesmas, mas enquanto ofuscam a lei, ou seja, o direito que é, portanto, misericórdia. Com efeito, toda pessoa é objeto da misericórdia de Deus. A fé significa alegre submissão às ordens de Deus. Só pela fé na misericórdia de Deus o ser humano obtém o critério para julgar o valor das prescrições exteriores da lei.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá (PR)
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi (PR)