TEMPLO: CENTRO DE VIDA E COESÃO DA COMUNIDADE
Na Liturgia desta quinta-feira, 25ª Semana do Tempo Comum, a 1ª Leitura (Ag 1,1-8), inicia mencionando o ano 520 a.C., pois Dário I foi rei da Pérsia entre 521 e 486 a.C. Neste ano retoma-se a reconstrução do Templo. Os exilados haviam voltado para a Judeia e enfrentavam o perigo de desfazerem-se, cada um buscando seus próprios interesses. Diante disso, o profeta Ageu convoca os chefes e o povo a tomar posição: reconstruir o Templo como centro de vida e coesão da comunidade. Não é somente um projeto material, mas também e sobretudo um projeto social: reativar o clima da Aliança, de modo que o povo se una solidário e lute corajosamente para reconstruir a vida neste tempo difícil. Só assim Deus estará novamente no meio do seu povo.
No Evangelho (Lc 9,7-9), vemos que a palavra e ação de Jesus deixam o povo e as autoridades sem saber o que pensar. É que a presença dele força todo mundo a se perguntar: “Quem é esse homem?” Herodes fica perplexo: ele mandou matar João Batista, e agora aparece outro. Herodes procurava ver Jesus, que lhe era apresentado como um homem singular, porém lhe faltava a intenção de nele reconhecer a missão de profeta. O encontro de Jesus e Herodes acontecerá na paixão.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá (PR)
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi (PR)