Arquidiocese de Maringá encaminha 11 mil assinaturas a Brasília pela Reforma Política

30 de Abril de 2015

Arquidiocese de Maringá encaminha 11 mil assinaturas a Brasília pela Reforma Política

imagem Arquidiocese de Maringá encaminha 11 mil assinaturas a Brasília pela Reforma Política

Na manhã desta quinta-feira (30) a Arquidiocese de Maringá encaminhou 11 mil assinaturas para o escritório da Coalizão pela Reforma política Democrática. O movimento é encabeçado pela CNBB, OAB e outras dezenas de entidades. As assinaturas foram coletadas nas 57 paróquias da arquidiocese.

Veja vídeo produzido pela Arquidiocese de Maringá sobre a campanha pela reforma política http://goo.gl/KyVvNZ

Durante 53ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol, falou aos bispos sobre o projeto de lei de iniciativa popular pela reforma política democrática e eleições limpas. Dom Mol explicou aos bispos os cinco principais itens da proposta da Coalizão, que reúne mais de cem entidades.

O Projeto de Reforma Política foi lançado em setembro de 2013 e pretende, entre outras medidas, afastar a influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas; reformular o sistema político, incluindo a questão da paridade de sexo e estimular a participação dos grupos sub-representados da sociedade; viabilizar a regulamentação do artigo 14 da Constituição, que trata dos instrumentos de participação popular como plebiscito, referendo e lei de iniciativa popular; melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político; e promover a fidelidade partidária programática.

Dom Mol ressaltou que a CNBB não está fazendo trabalho em favor de um partido, candidato ou seguimento. “Assim como participou da elaboração e coleta de assinaturas para tirar do mundo político pessoas corruptas, da mesma forma tem procurado contribuir para melhorar o mundo do universo político. Não se trata de uma ação em favor de uma parte, mas do bem comum. Ter regras adequadas para apurar a qualidade das pessoas que vão assumir as responsabilidades políticas é cuidar do bem comum. Queremos bons políticos para que, como disse o papa Francisco, nenhuma família fique sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos. A CNBB apoia esta atitude, esta postura”, destacou.

Com informações da CNBB