OS QUE PRATICAM O BEM SE TORNAM LUMINOSOS COMO ELE, COM ELE, PARA SEMPRE. “ENTÃO OS JUSTOS BRILHARÃO COMO O SOL NO REINO DE SEU PAI”
Na Liturgia desta terça-feira da XVII Semana do Tempo Comum, vemos, na 1ª Leitura (Ex 33,7-11;34,5b-9.28), que a tenda da reunião é uma espécie de Sinai portátil, para indicar que Deus continua presente no processo de libertação. A tenda colocada fora do acampamento é uma forma de indicar que a presença de Deus dentro da nova sociedade não deve ser institucionalizada. A sociedade necessita de Deus, mas não o pode controlar.
Moisés procura a todo custo que Deus continue no projeto de libertação: antes, ele defendeu o povo, agora, procura atrair a misericórdia de Deus. Para Moisés Deus é uma relação de amor fiel que se manifesta por meio da compaixão e piedade. Isso, porém, supõe a relação de justiça, que faz o ser humano experimentar as consequências de suas opções e atos.
No Evangelho (Mt 13,36-43), a explicação da parábola é alegoria que apresenta a dinâmica do Reino na história. Jesus instaurou o Reino dentro da história, e esta é feita pela ação de bons e maus. A vinda do Reino, porém, entra em luta contra o espírito do mal, e conduz os justos à vitória final. A história é tensão contínua voltada para a manifestação gloriosa do Reino.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá - PR
Pároco da Paróquia Nossa senhora das Graças, Sarandi - PR