JESUS UNE ESTREITAMENTE ENTRE SI RELIGIÃO E AÇÃO, FÉ E AMOR, MANDAMENTO EXTERNO E OBRIGAÇÃO INTERIOR
Na Liturgia desta terça-feira, 5ª Semana do Tempo Comum, veremos na 1ª Leitura (1Rs 8,22-23.27-30), que da oração de Salomão eclode a intensidade com que Deus é percebido a um tempo como transcendente e distinto, e, também como próximo e presente. É o Deus que “os céus dos céus não podem conter”: não obstante, habita sobre a terra, atende a nossa súplica, escuta o nosso clamor. Seus olhos estão abertos dia e noite para o nosso universo: ele escuta e perdoa. Hoje sabemos como tudo isso se realizou de modo infinitamente mais extraordinário em Cristo, verdadeiro Deus, que vive e está presente entre nós em sua Igreja, em sua palavra, em seus sacramentos. Ele é o mediador que torna Deus presente a nós e nós a Deus. Na medida em que a assembleia eucarística é o corpo de Cristo, é também a mediadora responsável pela oração dos cristãos.
No Evangelho (Mc 7,1-13), vemos que Jesus desmascara o que está por trás de certas práticas apresentadas como religiosas. E toma um exemplo concreto referente ao quarto mandamento. Corban era o voto, pelo qual uma pessoa consagrava a Deus os próprios bens, tornando-os intocáveis e reservados ao tesouro do Templo. Aparentemente Deus era louvado, mas na realidade os pais ficavam privados de sustento necessário, enquanto o Templo e os líderes religiosos ficavam ainda mais ricos.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá - PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças - Sarandi - PR




