Neste trágico cenário pandêmico em que vivemos, a Arquidiocese de Maringá comunica o falecimento de mais um padre de seu presbitério. Padre Alfeu Leônidas Teodoro (66) morreu por volta das 2h30 desta quarta-feira, 07, por complicações da Covid-19. Ele estava internado na UTI do Hospital Maringá.
O presbítero teve os primeiros sintomas da doença no dia primeiro de março, fez o teste no dia 10, com resultado positivo, sendo hospitalizado em 15 de março.
Padre Alfeu era vigário na paróquia Nossa Senhora da Liberdade, em Maringá, e diretor espiritual do seminário de Teologia da Arquidiocese de Maringá.
O Arcebispo de Maringá, Dom Frei Severino Clasen, lamentou a morte de mais um padre da Arquidiocese. “Nosso coração está imensamente triste com tudo o que está acontecendo. Nossa gratidão ao padre Alfeu por tudo o que ele fez pela Igreja. Que o nosso querido padre Alfeu ressuscite e brilhe para ele a luz eterna”, disse.
Biografia
Padre Alfeu Leônidas Teodoro nasceu em Guaraci-PR, aos 17 de Maio de 1954, filho de Toedolindo Teodoro e Nazarrt Maria da Costa. Ordenado presbítero pelas mãos de Dom Armando Círio, Arcebispo de Cascavel, no dia 21 de novembro 1981.
Incardinado na Arquidiocese de Maringá no dia 28 de outubro de 2020, chegou à Arquidiocese em 2015, quando foi designado administrador paroquial na paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Paranacity; também trabalhou como diretor espiritual do Seminário Teologia Santíssima Trindade em Londrina; pároco da paróquia São Pedro Apóstolo, em Inajá e vigário na paróquia Nossa Senhora da Liberdade, em Maringá.
Velório
O corpo do padre Alfeu Leônidas Teodoro deverá chegar à Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória às 12h30, nesta quarta-feira. Até às 13h, o velório será restrito aos familiares e ao clero. Das 13h às 15h, será aberto ao público.
O velório foi autorizado, pois de acordo com decreto da prefeitura de Maringá publicado em 23 de dezembro de 2020, “fica permitida a realização de velório, nos casos em que o início do período de transmissão da Covid-19 ocorreu em tempo superior a 21 (vinte e um) dias da data do óbito, conforme critérios de confirmação clínico laboratorial”. Cabendo ao “médico que assinou a Declaração de Óbito informar se o início do período de transmissão (coleta da amostra respiratória positiva ou início dos sintomas da COVID-19) ocorreu em tempo superior a 21 (vinte e um) dias da data do óbito”.
O sepultamento está agendado para as 17h no Cemitério Municipal de Maringá.
